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Pandemia: 9 coisas que a ciência aprendeu sobre a COVID-19
Entre outras coisas que o vídeo mostra, está a importância de se utilizar máscaras profissionais, com a N95 e a PFF2. Hoje se sabe que a transmissão do vírus se dá principalmente através de aerossóis, partículas muito pequenas expelidas quando respiramos ou falamos capazes de carregar o novo coronavírus por longas distâncias e que ficam suspensas no ar por algumas horas. Muitos máscaras, como as de peno, também não conseguem barrar os aerossóis com o vírus.
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Variante Delta
É a variante predominante no mundo, menos na América do Sul. Porém, está se espalhando muito rápido pelo Brasil, podendo levar a um novo surto nas próximas semanas no país (https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2021/08/28/covid-piora-da-pandemia-no-rio-de-janeiro-serve-de-alerta-para-todo-o-brasil-dizem-cientistas.ghtml).
Isso está acontecendo nos EUA, que nos últimos dias registrou o recorde de internações em 8 meses (https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/08/27/com-mais-de-100-mil-hospitalizacoes-por-covid-eua-registram-nivel-mais-alto-em-8-meses.ghtml). Cerca de 20% dos casos são em crianças, que também nunca foram tão internadas quanto antes nos EUA (https://exame.com/mundo/eua-registra-a-mais-alta-taxa-de-criancas-internadas-com-a-covid-19/).
A variante Delta é muito mais transmissível, fazendo com que a pessoa infectada com essa variante tenha uma carga viral até 1.000 vezes maior do que se infectada com a variante original, é menos eficaz contra vacinas e pessoas infectadas com essa variante têm o dobro de chance de serem internadas (https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2021/08/27/variante-delta-tem-o-dobro-de-risco-de-levar-a-hospitalizacao-do-que-a-alfa-diz-estudo-com-43-mil-casos-da-covid.ghtml).
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COVID longa
Mais da metade dos infectados possuem efeitos duradouros da doença, como cansaço, dificuldade respiratória, dificuldade de concentração e confusão mental (https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2021/08/27/covid-longa-estudo-aponta-que-um-ano-apos-contaminacao-metade-de-pacientes-sofre-com-sequelas.ghtml).
Esses efeitos também são encontrados em crianças infectadas (https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,isto-e-realmente-assustador-criancas-lutam-contra-a-covid-longa,70003815061).
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Terceira dose
Novos surtos da doença mesmo em países com uma alta taxa de vacinação tem feito com que muitos deles passem a adotar uma terceira dose da vacina contra a COVID-19. Além do fato de a variante Delta ser mais contagiosa e muitas medidas de distanciamento social terem sido abandonadas, constatou-se que a quantidade de anticorpos em pessoas diminui depois de alguns meses
Israel já adotou essa prática para toda a população que já foi vacinada há mais de 5 meses (https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/08/29/israel-comeca-a-aplicar-a-3a-dose-da-vacina-contra-a-covid-19-em-todos-os-maiores-de-12-anos.ghtml). O Brasil começará a aplicar a terceira dose nos próximos dias (https://www.cnnbrasil.com.br/saude/cnn-especial-como-sera-a-aplicacao-da-3a-dose-da-vacina-contra-covid-19-no-brasil/).
Porém, a OMS tem se colocado contra a aplicação da terceira dose enquanto em muitos países pobres uma pequena parte da população foi vacinada com uma dose (https://br.noticias.yahoo.com/oms-considera-distribuicao-de-3-dose-da-vacina-tecnicamente-e-moralmente-errada-194105684.html).
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A pandemia vai acabar?
A dificuldade de se conter a disseminação do novo coronavírus tem levado muitos cientistas a acreditarem que a COVID-19 não será erradicada.
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